Notícias

Veja quais clubes brasileiros podem ser suspensos de torneios da Conmebol

 

Neste domingo (25), Fifa e Conmebol enviaram uma carta à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sobre a situação envolvendo o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência e comunicou que virá ao Brasil na semana do dia 8 de janeiro para acompanhar o processo das novas eleições. Leia a nota completa ao final desta matéria.

No texto, a entidade máxima do futebol cita um artigo do Estatutos da Fifa: “As associações membros da Fifa devem gerir os seus assuntos de forma independente e sem influência indevida de qualquer tipo de terceiros”. 

A questão levantada é o envolvimento do José Perdiz de Jesus, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que deu um prazo de 30 dias úteis para que a CBF realize novas eleições, além da solicitação de um Conselho de Administração interino da CBF. A Fifa o classificou como “interventor”.

A carta ressalta as possíveis punições: “Qualquer violação de tal obrigação pode levar a sanções conforme previsto nos Estatutos da Fifa, incluindo suspensão, e isso mesmo que a influência de terceiros foi/não é culpa da associação membro em questão (cf. art. 14, parágrafo 3 dos Estatutos da Fifa)”.

Fifa e Conmebol enviarão uma missão conjunta na semana do dia 8 de janeiro do ano que vem para avaliar a situação e “trabalhar em conjunto para encontrar uma solução para a situação atual”. No texto, as entidades reforçam que nenhuma decisão que afete a CBF, incluindo convocação de eleições, deve ser tomada, o que também poderia incluir uma suspensão.

Caso a CBF seja suspensa pela Fifa, “perderia todos os seus direitos de membro com efeito imediato e até que a suspensão seja levantada pela Fifa. Isso também significaria que a CBF, equipes representantes e clubes não teriam mais o direito de participar de qualquer competição internacional ou competição enquanto ela estiver suspensa”.

Ednaldo Pereira Rodrigues foi afastado da presidência da CBF no dia 7 de dezembro.

Ministro do STF nega derrubar decisão que afastou Ednaldo

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (22) um pedido para suspender os efeitos da decisão da Justiça do Rio de Janeiro que afastou do cargo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

Mendonça entendeu que não há, no momento, requisitos mínimos que justifiquem uma decisão liminar (provisória). A ação foi apresentada ao Supremo pelo PSD na segunda-feira (18).

Ao acionar o Supremo, o PSD disse que a decisão da Justiça do Rio colocou em “risco concreto a organização do futebol no país e toda a sua cadeia econômica”.

A sigla argumenta haver risco de a Fifa, entidade máxima do futebol, aplicar sanções à CBF, afirmando que isso poderá ter “efeito desastroso” para o futebol profissional brasileiro, impedindo a participação de seleções e clubes em campeonatos.

Deu no FolhaXpress

Esporte

Conmebol promete punições mais duras a clubes em casos de racismo

 

Depois de seguidas demonstrações de racismo em jogos da Copa Libertadores, a Conmebol anunciou nesta sexta-feira que pretende aumentar as punições aos clubes cujos torcedores cometerem esses atos.

– A Conmebol vai promover mudanças nos regulamentos para aumentar e endurecer as punições em casos de racismo. A entidade se compromete também a desenhar e implementar novos programas e ações com o objetivo de encerrar definitivamente este problema do futebol sul-americano – diz um comunicado pela entidade.

Só nas últimas semanas houve atos racistas da torcida do River Plate contra a do Fortaleza, em Buenos Aires, do Emelec contra o Palmeiras em Guaiaquil, do Boca Juniors contra o Corinthians em São Paulo, do Estudiantes contra o Bragantino também na Argentina e da Universidad Católica contra o Flamengo em Santiago.

O Código Disciplinar da Conmebol prevê multa mínima de US$ 30 mil (cerca de R$ 150 mil) para esses delitos. Mas os integrantes do Comitê de Disciplina – uma espécie de STJD da confederação continental – pode aumentar esse valor.

Neste ano, por exemplo, o Olímpia foi multado em US$ 45 mil (R$ 225 mil) por atos de racismo de seus torcedores num jogo contra o Fluminense.

 

 

Esporte

Conmebol decreta o fim da regra do gol fora de casa

O critério do gol fora de casa não valerá mais a partir da próxima temporada nos campeonatos de futebol do continente sul-americano. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (25) pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), após reunião do conselho para discutir os últimos detalhes da final da Copa Libertadores, no próximo sábado (27), entre Flamengo e Palmeiras, em Montevidéu (Uruguai). De acordo com a entidade, o cancelamento da regra garantirá mais “justiça esportiva”. 

Pelo Twitter, o presidente da entidade Alejandro Domínguez afirmou que “ todos os gols dos torneios da Conmebol terão o mesmo valor, os muitos gols convertidos como visitante não serão mais considerados como fator de desempate. Com isso, visa-se uma maior justiça esportiva”.

Além da entidade sul-americana, a Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) decidiu abolir o critério do “gol fora de casa” em junho deste ano. Já a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não adota mais a regra em suas competições desde 2018.

Notícias

Árbitros de campo e do VAR de Brasil e Argentina são suspensos por “erro grave” em lance de Otamendi

A Conmebol decidiu suspender por tempo indeterminado o árbitro uruguaio Andrés Cunha e o assistente de vídeo – também do Uruguai – Esteban Ostojich, que trabalharam no empate por 0 a 0 entre Argentina e Brasil, na terça-feira, em San Juan.

A entidade do futebol sul-americano considerou que houve “erro grave” na ausência de punição a Otamendi pela cotovelada em Raphinha, na primeira etapa. O árbitro da partida nem marcou falta. Na revisão – veja o vídeo acima -, Ostojich considerou o lance faltoso, mas para cartão amarelo, pela “intensidade média do golpe”.

Andrés Cunha seria o árbitro de vídeo na final da Copa Sul-Americana, entre Athletico e Bragantino, sábado, no Uruguai. Com a suspensão, ele dá lugar ao também uruguaio Leodan González.

O anúncio por parte da confederação ocorreu pouco depois da divulgação do vídeo com os bastidores da atuação do VAR no lance. A CBF já havia prometido fazer representação contra o árbitro.

GE