Política

Bolsonaro: Carta à Democracia é reação de banqueiros a Pix e fim de monopólio

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira que a Carta em Defesa da Democracia é uma reação dos banqueiros à criação do Pix e a um suposto fim do monopólio do setor bancário.

“Você pode ver, esse negócio de carta aos brasileiros, à democracia, os banqueiros estão patrocinando. É o Pix que eu dei a paulada neles, os bancos digitais também que nós facilitamos”, declarou o presidente a apoiadores. “Estamos acabando com o monopólio de bancos. Eles estão perdendo poder. Carta pela democracia… Qual a ameaça que eu estou oferecendo para a democracia?”, acrescentou.

Organizada na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), a Carta em Defesa da Democracia é assinada por banqueiros juristas, empresários e políticos da esquerda à direita, e visa reagir aos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro.

Opositores acusam o presidente de preparar o terreno para tentar melar as eleições, caso derrotado. Nesta quarta, 27, questionado pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) se entregaria a faixa presidencial a outro político consagrado nas urnas, o chefe do Executivo silenciou.

Informações do Estadão

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É simples explicar a revolta dos banqueiros com o presidente Jair Bolsonaro: há um grupo que sonha com o ex-presidiário Lula vencendo as eleições e revogando o Pix.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, esclareceu a situação e afirmou nesta terça-feira (26) que banqueiros teriam aderido ao manifesto pela democracia organizado pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) porque os bancos perderam R$ 40 bilhões por ano com a criação do Pix, lançado oficialmente no final de 2020.

O documento, intitulado “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, já conta com mais de 3 mil assinaturas, entre elas as de Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, copresidentes do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, e de Candido Bracher, ex-presidente do banco e hoje membro de seu conselho.

Deu no Terra Brasil Notícias