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Preço do arroz dispara e acumula alta de 28,47%, a maior em 29 meses

 

O arroz, um dos principais itens da mesa dos brasileiros, acumulou inflação de 28,47% entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, a maior alta de preços do produto em 12 meses desde o período encerrado em agosto de 2021, cujo valor acumulado foi de 32,68%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em Natal, a reportagem encontrou o pacote com preços que chegam a R$ 8. De acordo com o economista Robespierre do Ó, questões climáticas têm afetado a safra e provocado a alta, dentre outros fatores. Com isso, o consumidor não deverá sentir nenhum alívio no bolso até o segundo semestre deste ano.

De acordo com o economista, o fenômeno El Niño tem impactado diretamente a produção do insumo e, consequentemente, gerado a elevação dos preços. Outro fator diz respeito ao fim dos estoques do produto em diferentes partes do mundo após a pandemia de covid-19. “Os estoques diminuíram e agora nós temos os países comprando mais arroz, ou seja, existe um aumento da demanda. Quando isso acontece, o preço sobe. Tem ainda a questão dos efeitos climáticos – aqui no Brasil, as diferentes regiões de produção estão sofrendo, ou com muita chuva, como é o caso do Sul, ou com poucas precipitações, como tem ocorrido no Nordeste”, explica o economista.

Segundo ele, os preços só devem melhorar com a chegada da próxima safra, no segundo semestre de 2024. “Enquanto o mercado depender da safra atual, que recebe interferências do El Niño, nós vamos continuar sofrendo com o problema dos preços altos. Então, só será possível perceber um alívio a partir do segundo semestre”, afirma. Os mais pobres são os mais impactados pelos efeitos da inflação, especialmente por se tratar, neste caso, de um item base da da alimentação dos brasileiros, conforme detalhou o economista.

“Quanto menor a renda das famílias, mais os custos com qualquer item da cesta básica pesam no bolso. Então, este grupo de pessoas é o mais afetado com os preços”, diz. Para o presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Gilvan Mikelyson, o consumo, neste caso, não costuma sofrer alterações, uma vez que o produto integra a lista de itens básicos da cesta, o que reflete diretamente no bolso de cada um.

“Todo aumento impacta no consumo e o arroz tem registrado essas altas constantemente até mesmo antes de 2023. O ponto aqui é que se trata de um produto difícil de substituir na mesa dos brasileiros, o que limita as possibilidades de buscas por uma alternativa ao item. Então, infelizmente, o consumidor tem que enfrentar o aumento e absorvê-lo”, comenta Gilvan Mikelyson. É o que faz a recepcionista Kalina Brito, que foi a um supermercado no Alecrim, na zona Leste de Natal, para fazer uma pesquisa de preços.

“Não vou levar desta vez. A marca que eu uso está em falta”, indica. “Mas não dá para tirar o arroz do cardápio, porque meu pai adora. Agora, os aumentos que nós temos visto, são absurdos”, reclama a recepcionista. A comerciante Laize Cristina também desistiu de levar o produto. Ela, que compra para revenda, disse considerar o preço da marca mais procurada pelos clientes salgado demais. “Não vale a pena levar. Os clientes reclamam muito”, pontua.

“Ultimamente é um item que eu não tenho vendido, porque tem pouca saída. Está tudo muito caro. Para revenda, o preço fica acima dos R$ 9”, completa. Já Aluízio Irineu, que é policial da reserva, decidiu levar para casa a marca que estava em promoção. “Vou levar o pacote por R$ 5,79, na promoção. Aqui está mais em conta do que em outros supermercados, pelo que eu pesquisei. Então, é bom aproveitar”, relata Aluízio.

Deu na Tribuna do Norte

Economia

Volta de impostos, alta do ICMS e do mínimo elevam preço do GLP

Atualmente, cerca de 650 mil botijões de gás são vendidos por mês no Rio Grande do Norte – Foto: Adriano Abreu

 

O retorno de impostos federais PIS/Cofins sobre combustíveis, o reajuste do salário-mínimo e o aumento do ICMS sobre o Gás Liquefeto de Petróleo (GLP) vão elevar o preço do botijão de gás em até R$ 5, segundo informações do Sindicato dos Revendedores de Gás no Rio Grande do Norte (Singás-RN). O novo valor do gás de cozinha deve sair de R$ 100 para R$ 105, em média, a partir da próxima quinta-feira (1º de fevereiro).

A não continuidade da desoneração do PIS/Cofins, iniciada no Governo Bolsonaro, acaba gerando um aumento em cadeia, sendo o GLP um dos produtos mais impactados. Isso porque, com o retorno do imposto federal em cima do óleo diesel, o frete acaba encarecendo, sendo o valor repassado para os produtos transportados.

De acordo com o presidente do Singás-RN, Francisco Corrêa, os três motivos listados justificam o reajuste a ser repassado pelos consumidores. O empresário explica ainda que os preços podem variar em nas regiões do Estado e municípios, uma vez que há custos diferentes para cada empregador.

“Se o revendedor compra um gás que vem de Suape, quando ele entra em Canguaretama, o frete é um, em Parnamirim é outro. Por isso tem essa variação de preço. Se o revendedor compra vindo de Fortaleza, em Mossoró é um preço, em Assu é outro. Cerca de 90% do nosso gás é comprado em Pernambuco e em Fortaleza, então com o aumento do diesel aumenta os custos”, aponta Francisco Corrêa. Hoje, segundo o Singás-RN, aproximadamente 650 mil botijões de gás são vendidos por mês no Rio Grande do Norte. O setor emprega cerca de 30 mil pessoas diretamente em cerca de 900 revendedores.

O reajuste de ICMS citado pelo Singás é o que foi definido pelo Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz), que aprovou reajuste na alíquota de ICMS de R$ 1,25 por quilo para R$ 1,41. Além do GLP, também tiveram reajustes a gasolina e o óleo diesel.

“As atualizações consideraram o período que se estende desde que a base de incidência dos combustíveis foi tornada fixa em novembro de 2021, quando os estados consolidaram o valor do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) como forma de mitigar a instabilidade do impacto da então política de preços praticada pela Petrobras, que flutuava recorrentemente o valor dos combustíveis ao consumidor em vista da volatilidade internacional dessas commodities”, disse o Comsefaz em nota à época.

Na avaliação do economista Ricardo Valério, integrante do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte (Corecon-RN), o aumento terá grande oneração para as famílias e empresários do setor de alimentação.
“Teremos aumento no GLP notadamente provocado pela volta do PIS/Cofins sobre o óleo diesel, que transporta os botijões, bem como o aumento do salário-mínimo da categoria e o ICMS do produto. Isso deve ter um aumento de 4 a 5% no produto e é um peso substancial para as famílias, tendo em vista que é um bem essencial e de uso diário das famílias, seja por pessoas físicas ou jurídicas. Uma parte do salário mínimo já será levado em função do aumento do gás. As famílias, que dependem do vale-gás, vão ser mais valorizadas ainda para poder enfrentar esse aumento”, analisa.

Deu na Tribuna do Norte

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Preço do arroz dispara e pacote de 5 kg chega a superar R$ 25

Preço do arroz dispara e pacote de 5 kg chega a superar R$ 25 1

 

A dupla inseparável do cardápio brasileiro, arroz e feijão, deve diminuir na mesma do brasileiro comum em 2024, e o culpado é o aumento expressivo nos preços do arroz.

Dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelam que o arroz acumulou uma inflação de 24,54% ao longo de 2023, marcando a maior alta em 12 meses desde agosto de 2021, quando a variação atingiu 32,68%.

A inflação registrada pelo arroz no último ano é a mais significativa desde 2020, ano marcado pelo início da pandemia de Covid-19, quando o produto acumulou uma disparada de 76,01%. No mês de dezembro de 2023, a inflação mensal do arroz acelerou para 5,81%, representando a maior disparada em um mês no IPCA desde novembro de 2020 (6,28%).

Em São Paulo, a pesquisa da cesta básica divulgada pelo Procon-SP em parceria com o Dieese aponta que, em dezembro, o preço médio do pacote de 5 kg de arroz ultrapassou a marca dos R$ 25, alcançando R$ 25,48 em média. Isso reflete um aumento de 26,08% em relação a dezembro de 2022, quando o valor era de R$ 20,21.

Atualmente, em um supermercado na zona sul do Rio de Janeiro, já é possível encontrar embalagens de 5 kg de arroz a partir de R$ 31,99. Se o consumidor for um pouco mais exigente, marcas tradicionalmente mais caras estão custando acima de R$ 40.

Deu no Conexão Política

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Conta de luz dos brasileiros deve subir 5,6% em média em 2024, diz Aneel

 

A conta de luz dos brasileiros deve subir, em média, 5,6% em 2024, indica projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgada nesta terça-feira (23).

A estimativa está acima da inflação projetada para o período, de 3,87% segundo os economistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central.

Em 2023, a Aneel havia estimado um aumento médio de 6,8% nas tarifas das distribuidoras. Contudo, a alta verificada foi de 5,9%.

Três fatores influenciam o aumento da conta de luz:

  • a energia contratada no mercado cativo – nome usado quando a pessoa não pode escolher de quem receber a energia, e é “obrigada” a comprar da distribuidora local;
  • a expansão da rede de transmissão;
  • a conta de subsídios, que tem crescido nos últimos anos.

A Aneel reajusta anualmente as tarifas de energia cobradas pelas distribuidoras, na data de “aniversário” de concessão.

Os reajustes levam em consideração fatores como o custo da geração e transmissão de energia, além de encargos setoriais. Também são considerados os custos próprios da operação da distribuidora e a inflação no período.

Valor recorde de subsídios

Em 2024, os subsídios devem alcançar o maior valor da série histórica da Aneel, somando R$ 37,2 bilhões. Os encargos pagos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que agrupa os subsídios arcados pelo consumidor de energia.

A maior parte do valor – R$ 32,7 bilhões (88%) – será bancada diretamente pelos consumidores de energia em 2024, por meio de dois encargos incluídos nas contas de luz.

A CDE tem como receitas:

  • multas aplicadas pela Aneel;
  • recursos de pesquisa e desenvolvimento não utilizados pelas empresas;
  • valores pagos pelas hidrelétricas pelo uso do bem público;
  • recursos da Reserva Global de Reversão (RGR), um encargo pago por geradores, transmissores e distribuidoras;
  • aportes do Tesouro Nacional;
  • cotas pagas pelos consumidores.

Ao longo dos anos, com o aumento da CDE e a redução da participação da União no fundo, os consumidores tiveram que arcar com a maior parte dos custos.

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Dólar se aproxima dos R$ 5 com anúncio de nova política industrial

dólar bolsa de valores b3 ibovespa

 

A nova política industrial anunciada nesta segunda-feira, 22, refletiu no mercado financeiro de maneira negativa. O dólar se aproximou de R$ 5 e fechou na maior cotação do ano. O dólar comercial fechou nesta segunda-feira a R$ 4,98, uma alta de R$ 0,061 (+1,24%).

Com este desempenho, a moeda acumula alta de 2,78% em janeiro. Já o Ibovespa teve recuo de 0,81% e fechou aos 126.602 pontos. É o menor nível desde 12 de dezembro.

O dólar está subindo há dez dias, com a expectativa de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) deva começar o corte de juros em maio. As taxas altas em países como os EUA estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Com informações da Agência Brasil

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Preço do Gás Veicular tem aumento de quase 9% em Natal

 

Uma pesquisa feita pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) aponta que o preço do metro cúbico do Gás Natural Veicular aumentou 8,96% este mês, com relação aos valores praticados no final de 2023. Na época, o combustível estava sendo vendido por, em média, R$ 4,75. Atualmente, o valor médio é de R$ 5,18 – um aumento de R$ 0,43.

A pesquisa revelou que, apesar do aumento no GNV, os demais combustíveis estão mais baratos. As gasolinas comum e aditivada, por exemplo, tiveram redução negativa de 2,10% e 2,07%, respectivamente. Já os preços do diesel comum e do diesel S-10 reduziram 2,21% e 2,50%, respectivamente.

O etanol teve destaque de maior redução, uma vez que o preço médio encontrado na pesquisa de dezembro para o combustível foi de, em média, R$ 4,44 e, neste mês, a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 4,10. Ou seja, uma redução 7,69%, ou R$ 0,34.

Valores nos postos

A pesquisa de preço dos combustíveis é realizada mensalmente pelo Núcleo de pesquisa do Procon Natal em 85 postos localizados nas quatro regiões da cidade.

Este mês, o estudo identificou que 60,71% dos postos pesquisados estavam com preço do etanol abaixo da média. Para a gasolina comum e aditivada, o percentual de postos com preços abaixo da média de R$ R$ 5,83 e R$ 5,89 foi de 21,43% e 54,76%, respectivamente.

No diesel, os percentuais de postos com preços abaixo da média de R$ 6,03 e R$ 6,11 foram de 23,81% no comum e de 34,52% no S-10.

Já o GNV, mesmo com o aumento no preço, foi identificado que 4,76% dos postos estavam com os preços abaixo da média.

Preços por região

O estudo também observou os preços dos combustíveis por região. Os melhores preços, de acordo com o Procon, foram encontrados na Zona Oeste.

O preço médio do etanol foi de R$ 4,02. O menor preço foi encontrado no bairro de Cidade Nova, por R$ 3,39.

Deu no Portal da 96

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GNV tem reajuste médio de 8,57% para consumidor final

 

Desde o início do ano a molécula de gás tem sido repassada à Potigás, única distribuidora do produto no Rio Grande do Norte, ao preço de R$ 2,20, ou seja, 34% mais caro do que o valor anterior (R$ 1,12), o que resultou em um aumento de 13,45% do preço do metro cúbico do Gás Natural Veicular (GNV) entregue aos revendedores. Segundo a Companhia, o m³, que em outubro de 2023 era repassado para revenda a R$ 3,42, passou para R$ 3,88 (alta de R$ 0,46) neste mês de janeiro.

Nas bombas, o GNV é vendido, na maioria dos estabelecimentos de Natal, a R$ 5,19, conforme levantamento feito no aplicativo Nota Potiguar, do Governo do Estado. O valor corresponde a uma alta de 8,57% em relação ao último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que compreende o período de 31 de dezembro de 2023 a 6 de janeiro deste ano. O preço médio do metro cúbico nas bombas, conforme análise da ANP, era de R$ 4,78.

A Potigás explicou, por meio de nota, que o aumento se dá em razão de a Companhia ter começado a pagar “34% mais caro pelo gás natural que adquire junto aos produtores para distribuir para o RN”. Questionada sobre o fato de o reajuste registrado para as revendedoras ser maior do que o observado nas bombas, para o consumidor final, a Potigás informou que comenta apenas dados da própria distribuidora.

Maxwel Flor, presidente do Sindipostos RN diz acreditar que uma das explicações para o valor reajustado nas bombas é o receio, por parte dos revendedores, de inviabilizar a venda do produto. “Enxergo que o revendedor entende que, se repassar todo o aumento, o uso do produto, cujo preço já está muito próximo ao da gasolina, será inibido. Isso pode gerar desconversão, o que é muito ruim para o mercado [de instalação de GNV], porque, quando isso acontece, geralmente nunca ocorre uma reinstalação. Outra preocupação é com a retração de consumo”, afirma.

Flor reforça que o Sindipostos não interfere nos preços ofertados pelos revendedores e pontua que não dá para dizer se haverá novos reajustes nas bombas em breve. “Agora é o momento de fazer as contas e avaliar o impacto dos reajustes nas vendas. Cada um analisa se é preciso segurar os preços ou reajustar em um novo valor, que ainda pode ser menor ao repassado pela Potigás ou igual”, indica.

A Potigás destacou, em nota encaminhada à reportagem, o fato de que o RN é um Estado produtor de gás e disse ser necessário “responsabilidade social por parte das empresas” para entregar um gás a preço justo. “Isso infelizmente não está acontecendo. O aumento é ruim não apenas para os usuários de GNV, mas para a própria Potigás e para o Rio Grande do Norte. A Companhia não é remunerada pela venda do combustível e tem nos usuários de GNV seu principal público consumidor de gás natural no Estado”, disse a empresa.

Segundo a Potigás, o RN conta com mais de 50 mil veículos que abastecem com GNV. “Nosso compromisso é estar em constante negociação com as empresas que exploram o gás natural em nosso Estado e no Brasil para conseguir a tarifa mais barata e competitiva possível para beneficiar os que utilizam esse combustível”, esclareceu a Companhia.

Deu na Tribuna do Norte

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Prepare o bolso: Combustíveis vão ficar mais caros já no início de 2024; entenda

 

Com a volta dos tributos federais, o diesel e o gás de cozinha devem ficar mais caros em R$ 0,35 e R$ 2, respectivamente, a partir de 1º de janeiro. Já em fevereiro, todos os combustíveis, incluindo a gasolina e o etanol, terão um aumento de 12,5% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Por uma decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) publicada no Dário Oficial da União em 16 de outubro, a alíquota fixa do imposto sobre a gasolina e o etanol passará de R$ 1,22 para R$ 1,37 a partir de 1º de fevereiro. Ou seja, um aumento de R$ 0,15.

No caso do diesel e do biodiesel, a alíquota passará de R$ 0,9456 para R$ 1,0635, alta de R$ 0,12.

O imposto sobre o GLP (gás liquefeito de petróleo) e o GLGN (gás liquefeito derivado de gás natural) também será elevado, de R$ 1,2571 para R$ 1,4139 (R$ 0,16).

As estimativas são da Brasilcom (Associação das Distribuidoras de Combustíveis), do Sindigás, da Abicom (Associação dos Importadores de Combustíveis) e do ICL (Instituto Combustível Legal).

O Ministério da Fazenda informou que a Receita Federal confirmou que “a Lei 14.592 fixou a desoneração até 31.12.2023”.

Aumento em 1º de janeiro

Com a volta do PIS/Cofins

• Diesel – R$ 0,35
• Biodiesel – R$ 0,12
• GLP – R$ 2

Aumento em 1º de fevereiro

Com reajuste de 12,5% do ICMS

• Gasolina – R$ 0,15
• Etanol – R$ 0,15
• Diesel – R$ 0,12
• GLP – R$ 0,16

Preço nas bombas

No último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), entre 26 de outubro e 2 de novembro, o preço médio nos postos do diesel S-10, o mais comercializado no país, foi de R$ 6,16. Considerando-se esse valor, se os dois aumentos já entrassem em vigor, a média nacional saltaria para R$ 6,63 o litro.

No caso da gasolina, o preço médio do litro nos postos dos país foi de R$ 5,63 na última semana. Com o aumento, subiria para R$ 5,78.

Entenda a mudança

A isenção dos impostos federais PIS/Cofins sobre os combustíveis foi aprovada em 2022, ainda durante o governo de Jair Bolsonaro, após o impacto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Em fevereiro deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva decidiu estender até março a desoneração para a gasolina e o etanol e até o fim de dezembro para o diesel.

Depois, o governo tentou antecipar a cobrança sobre o diesel, mas medidas provisórias sobre a medida perderam a eficácia sem que fossem votadas.

Impacto na inflação

Para a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), os reajustes no preço do óleo diesel devem elevar o preço dos hortifrutigranjeiros, das carnes, dos laticínios e dos alimentos industrializados de forma escalonada e trazer impactos na cesta de abastecimento dos lares.

A volta dos impostos da gasolina e do etanol em março e em junho teve reflexo na inflação. Em julho, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ganhou força ao avançar 0,12%

A gasolina — o subitem de maior peso individual no índice — foi o produto que mais impactou o resultado da inflação, com uma variação de 4,75% no mês.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a alta de julho captou a reoneração de impostos, com a volta da cobrança da alíquota cheia de PIS e Cofins na gasolina e no etanol.

Com informações do R7

Cidade, Economia

Tarifa de R$ 4,50 no transporte público passa a valer hoje em Natal

Foto: Emanuel Amaral

 

O prefeito Álvaro Dias decretou, em edição extra do Diário Oficial de Natal publicado na última sexta (10), o novo valor da tarifa do transporte público, que será de R$ 4,50.

O aumento passa a vigorar nesta segunda-feira (13) na capital potiguar e foi decidido em reunião do Conselho de Mobilidade de Natal na manhã da quinta-feira (9), na sede da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). Dos 34 representantes do conselho, 25 foram favoráveis e cinco contrários. Não haverá diferenciação entre a tarifa paga em dinheiro ou no cartão de passagens.

O valor da tarifa técnica ficou calculado em R$ 4,95. Porém, de acordo com a secretária de Mobilidade Urbana de Natal, Daliana Bandeira, os R$ 0,45 serão abatidos dos débitos que as empresas têm com o município e estão inscritas em dívida ativa.

Em setembro deste ano, Álvaro Dias sancionou lei que isenta as empresas de ônibus do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) para concessionárias e permissionárias do transporte público do município, entre janeiro deste ano (com efeitos retroativos) e dezembro de 2024. A condicionante da isenção ao não reajuste da tarifa, que foi aprovado pela Câmara dos Vereadores de Natal, porém, foi vetada.

Confira abaixo os valores das tarifas

TARIFA TÉCNICA
Valor: R$ 4,95

TARIFA PÚBLICA
Tarifa inteira: R$ 4,50
Tarifa estudantil: R$ 2,25
Tarifa social, somente em cartão: R$ 2,25
Tarifa inteira das linhas de bairro: R$ 4,00
Tarifa estudantil das linhas de bairro: R$ 2,00
Tarifa social das linhas de bairro, somente cartão: R$ 2,00

Informações da TN

Economia

Petrobras ajusta novamente preços de gasolina e diesel para as distribuidoras

Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

 

A partir deste sábado (21/10), a Petrobras reduzirá em R$ 0,12 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,81 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.

Para o diesel, a Petrobras aumentará em R$ 0,25 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 4,05 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.

No ano, a variação acumulada dos preços de venda tanto da gasolina A como do diesel A da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, uma redução de R$ 0,27 por litro no ano. Enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo tempo evitar o repasse de volatidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando períodos de estabilidade de preços aos seus clientes.

Neste momento, os fundamentos dos mercados externo e interno, assim como os parâmetros da estratégia comercial da Petrobras que busca a prática de preços competitivos por produto e local resultaram em movimentos distintos para cada produto. Para a gasolina, o fim do período sazonal de maior demanda global significa maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo. Por outro lado, para o diesel, observa-se uma demanda global sustentada, com expectativa de alta sazonal, resultando em valorização do produto frente ao petróleo. Estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, torna-se necessário realizar o ajuste, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras.

Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.

Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como tributos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

“Sempre é bom lembrar que o preço final dos produtos não é definido pela Petrobras, pois engloba outros fatores. Um exemplo disso, é o GLP (gás de cozinha), que segue com o preço mantido nas refinarias, onde o botijão de 13kg custa em média R$31,66; enquanto o preço médio ao consumidor superou os R$100 por botijão de 13kg”, explica Prates.