Economia

Lula optou por aumento do preço dos combustíveis já em 1º de janeiro, confirma ministro de Minas e Energia

Lula optou por aumento do preço dos combustíveis já em 1º de janeiro, confirma ministro de Minas e Energia

 

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que a volta de tributos federais sobre combustíveis pode elevar em até R$ 0,69 o preço da gasolina por litro já a partir de 1º de janeiro. A declaração ocorre após a indicação de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não pretende prorrogar o corte dos impostos federais sobre combustíveis.

Sancionada em março pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a desoneração foi responsável por ajudar a conter o preço da gasolina, mas tem validade até este sábado (31). Em vídeo publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (28), Sachsida explica que, caso uma medida provisória não seja editada, o preço da gasolina, do diesel, do etanol e do gás de cozinha pode sofrer alta já neste domingo (1º).

“Por determinação do novo governo, nós não poderemos editar uma medida provisória prorrogando a isenção de PIS e Cofins sobre combustíveis. Lula optou para que, no dia 1º, o preço da gasolina, diesel e etanol aumentem. É uma escolha do novo governo, que optou por um modelo de mais gasto público. É a PEC da gastança. Como gasta muito, tem que arrecadar muito”, afirmou.

Segundo ele, além da gasolina, o preço do diesel e do etanol também podem sofrer aumento de R$ 0,33 e 0,24, respectivamente. “É um motorista, é o caminhoneiro, é a dona de casa, cada um pagando mais impostos. Já começa a pagar mais caro pelo combustível para quê? Para financiar a gastança do governo federal. É triste isso”, completou.

Com informações de R7.

Economia

Gasolina subiu em 18 de 21 países do continente americano no 1º semestre; veja ranking

 

A gasolina subiu em 18 dos 21 países do continente americano no primeiro semestre deste ano. É o que mostra um levantamento da plataforma global de cupons Picodi, com base nos dados oficiais dos governos de cada país.

O Brasil ficou na 15ª posição entre os países em que o combustível mais subiu. O preço da gasolina no país subiu 9,7% no primeiro semestre de 2022, de acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), após uma série de reajustes realizados pela Petrobras e o choque de oferta da commodity causado pela guerra no leste europeu, como aponta o levantamento.

O Panamá foi o país onde o insumo mais encareceu, com um aumento de 65% no preço ao longo dos primeiros seis meses do ano. Porto Rico, Costa Rica e os Estados Unidos também aparecem com destaque na pesquisa, com uma elevação no custo da gasolina superior a 40%. Em crise econômica, os argentinos presenciaram um salto de 32% no valor na hora de abastecer o automóvel.

No outro extremo da tabela e aparecendo como as exceções, Colômbia, Equador e Bolívia registram estabilização no preço do combustível no primeiro semestre de 2022, aponta a análise. Dados oficiais das três nações captaram uma variação praticamente inexistente.

O professor e economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pierre Souza, explica essa subida do combustível nesses países.

O custo da gasolina, em qualquer país, é sempre balizado por duas variáveis: valor do petróleo e variação cambial, explica Pierre Souza, economista e professor da FGV.

“No primeiro semestre, o Brasil viu múltiplos reajustes do combustível, mas em contrapartida viu uma maior valorização do real, o que acabou balanceando a alta da gasolina. Não é o caso da Argentina, por exemplo, que vive uma desvalorização forte da moeda local, além de presenciar a subida no preço do petróleo”, diz.

“Por último apontamos o efeito indireto da inflação, que faz o preço da gasolina escalonar. Esse foi o caso dos Estados Unidos”.

Ranking por valores absolutos

Em relação ao preço absoluto da gasolina, a do Brasil figura entre as sete mais altas das Américas. Para os brasileiros, cada litro do combustível está custando aproximadamente US$ 1,30 em julho.

Segundo a pesquisa, atualmente, entre os países da América do Sul e Norte, os uruguaios estão pagando a gasolina mais cara: US$ 2,02 por litro. Já os combustíveis mais baratos são encontrados na Bolívia (US$ 0,54/litro) e da Colômbia (US$ 0,61/litro).

Confira o ranking dos países onde a gasolina subiu:

Panamá: 65%

Porto Rico: 48,7%

Costa Rica: 45%

Estados Unidos: 40,5%

Peru: 38,7%

Canadá: 37,3%

Guatemala: 35,8%

Honduras: 33,5%

Argentina: 32,6%

Paraguai: 23,9%

Nicarágua: 16,7%

Chile: 14,8%

Uruguai: 14,3%

El Salvador: 12,6%

Brasil: 9,7%

República Dominicana: 6,5%

México: 4,6%

Bolívia: 0,01%

 

Deu na CNN Brasil

Economia

Bolsonaro afirma que pediu instalação de CPI porque “preços da Petrobras são um abuso”

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a apoiadores nesta segunda-feira que apoia fortemente a instalação de um Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades da Petrobras, a despeito de ter sido ele o responsável pela indicação dos três últimos presidentes da estatal.

Antecedido por Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna, José Mauro Coelho não suportou a pressão do Palácio do Planalto pelo fim da alta dos combustíveis. Na última sexta-feira, a Petrobras anunciou reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no do diesel.

“Eu estou acertando uma CPI na Petrobras. ‘Ah, você que indicou o presidente [da Petrobras]’. Sim, mas quero CPI, ué. Por que não? Investiga o cara. Se não der em nada, tudo bem. Mas os preços da Petrobras são um abuso”, justificou Bolsonaro, em conversa com apoiadores em Brasília.

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara e aliado do governo, lidera a colheita de assinaturas para viabilizar a abertura de uma comissão.

No entanto, parlamentares ligados a Lira ou ao Palácio do Planalto temem que a CPI se transforme em munição da oposição para desgastar o governo em um ano eleitoral, uma vez que cabe à União indicar o presidente e integrantes do Conselho de Administração da Petrobras.

Deu na Jovem Pan

Economia

Postos de Natal aumentam preço do litro de gasolina para até R$ 7,99

 

O preço do litro da gasolina comum em Natal chegou a R$ 7,99 em alguns postos de combustíveis, na manhã desta quinta-feira (16), feriado de Corpus Christi.

O aumento repentino surpreendeu motoristas da capital, já que a Petrobras não anunciou reajuste do preço do combustível nas refinarias.

“Vou deixar para abastecer em Tangará. Já estava caro encher o tanque em Natal, agora então está completamente inviável”, afirma o engenheiro Caio Silva, que vai aproveitar o feriado para viajar para o interior do estado.

A pesquisa mais recente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), encerrada no último sábado (11), apontou preço médio de R$ 7,40 para a gasolina comum, no Rio Grande do Norte – um valor R$ 0,49 mais barato que o encontrado na manhã desta quinta (16). Durante a pesquisa, o preço mais alto encontrado na capital potiguar tinha sido de R$ 7,57.

A mudança de preço ocorreu já a partir da noite desta quarta-feira (15). Antes, era possível encontrar o litro da gasolina comum a até R$ 6,99. Nos postos, as gerências não quiseram se manifestar sobre os preços encontrados nesta quinta-feira (16).

Para o economista Breno Hoos, os estabelecimentos tentam se antecipar a possíveis aumentos por parte da refinaria ou distribuidora do produto. Ele aponta que os repasses do preço do petróleo internacional segue sendo responsável pelos altos preços praticados no setor.

“Os repasses podem continuar acontecendo, em virtude de não se mexe na raiz do problema, que é essa política de preços com repasses frequentes do panorama internacional, para o preço doméstico”, explica.

Deu no G1

Economia

Postos aumentam preço da gasolina e combustível chega a R$ 8,19 em Natal

 

Sem anúncio de aumento por parte da Petrobras, o preço do litro da gasolina comum chegou a R$ 8,19 em alguns postos da região metropolitana de Natal, na manhã desta terça-feira (24). O aumento repentino surpreendeu motoristas da capital, já que a Petrobras não anunciou reajuste do preço do combustível nas refinarias.

“Desisti de abastecer. Está muito caro. Vou procurar um lugar mais barato. Já vi também na Zona Norte, a R$ 8,19. Estão cercando, mas em algum lugar deve estar mais barato. E vou atrás, enquanto der, vou procurar”, afirmou o motorista por aplicativo Marco Aurélio Gomes ao chegar a um dos postos.

A pesquisa mais recente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), encerrada no último sábado (21), apontou preço médio de R$ 7,54 para a gasolina comum, no Rio Grande do Norte – um valor R$ 0,65 mais barato que o encontrado na manhã desta terça (24).

Durante a pesquisa, o preço mais alto encontrado na capital potiguar tinha sido de R$ 7,63. Nos postos, as gerências não quiseram comentar o aumento do valor do produto.

Em nota, o Sindipostos RN afirmou que o aumento está sendo registrado nos postos por causa do fim das promoções que os postos vinham realizando, absorvendo parte dos custos, além da necessidade de importar produtos, em virtude da escassez do produto no mercado nacional.

“Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre os dias 31 de dezembro do ano passado e o último sábado, 14 de maio, o preço médio do litro da gasolina C nos postos do RN subiu 8,41% (saindo de R$ 6,955 para R$ 7,54). No mesmo período, a Petrobras reajustou o litro da gasolina nas refinarias em 24,5%”, disse o sindicato, em nota.

“Fica claro que havia uma enorme defasagem entre o que foi reajustado nas refinarias e o que efetivamente chegou às bombas. Ou seja, os postos estavam praticando preços promocionais. Porém, com a escassez dos produtos e com a importação feita pelas maiores distribuidoras, que compram com o preço do mercado internacional (ainda mais caro que o praticado pela Petrobras), os postos têm tido seus custos majorados, sendo inevitável o repasse ao consumidor final”, afirma o presidente do Sindipostos, Maxwell Flor.

Deu no G1

Notícias

Bolsonaro volta a criticar a Petrobras por aumento no preço dos combustíveis

 

Jair Bolsonaro (PL) voltou a reclamar da Petrobras neste domingo, 15, durante entrevista na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O chefe do Executivo, no entanto, não disse se irá substituir o atual presidente da estatal, José Mauro Coelho, que ocupa o cargo há um mês. Questionado por jornalistas sobre o tema, o presidente da República disse que tal pergunta deveria ser feita para Adolfo Sachsida, responsável pelo Ministério de Minas e Energias (MME), e reforçou que dá “carta branca” para seus ministros.

“Pergunta para o Adolfo Sachsida. Ele é o ministro das Minas e Energia e trata disso. E deixo bem claro: todos os meus ministros, todos, sem exceção, eu dou carta branca para fazer valer aquilo que ele achar melhor para o seu ministério para atender à população”, afirmou Jair Bolsonaro, sobre a eventual troca do presidente da estatal. “Por favor, Petrobras não quebre o Brasil. A margem de lucro deles, eu falei, é um estupro”, acrescentou o presidente, fazendo outra crítica.

Antes de demitir Bento Albuquerque para colocar Sachsida, na semana passada, Bolsonaro já havia detonado a política de preços da Petrobras em meio ao aumento no preço dos combustíveis. Neste domingo, ele voltou a falar sobre o modelo, implementada na gestão de Pedro Parente, durante o governo Michel Temer – a política de preços dos combustíveis da Petrobras considera a variação do dólar e do preço do barril do petróleo no mercado internacional. “A PPI [política de paridade de preços] não é uma lei, é uma resolução do conselho. Se o conselho achar que deve mudar, muda. Mas não pode a população como um todo sofrer essa barbaridade, porque atrelada ao preço dos combustíveis está a inflação”, declarou Bolsonaro.

Deu na Jovem Pan