Economia

Com alta do PIB, Brasil passa a ser a 9º maior economia do mundo

 

O crescimento de 1,0% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2022 ante o trimestre anterior e de 1,7% ante igual período de 2021, fez o País figurar na 9ª posição em ranking internacional de desempenho da atividade econômica, desta vez com 32 países, compilado pela agência de classificação de risco Austin Rating.

O país deixou a 13ª posição que ocupava no 4º trimestre do ano passado e passou para a 9ª. O Produto Interno Bruto (PIB) nominal brasileiro atingiu US$ 1,83 trilhão no primeiro trimestre de 2022. Com esse resultado, deixou para trás a Rússia (US$ 1,83 trilhão), a Coreia do Sul (US$ 1,8 trilhão) e a Austrália (US% 1,75 trilhão).

O Brasil ainda ficou à frente do Reino Unido, que está em 12º lugar com 0,8% de crescimento, Suíça, em 15º, com 0,5% de alta, e Alemanha, em 18º, com 0,2%.

Impulsionada pelo setor de serviços, a economia tupiniquim subiu 1% neste primeiro trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior patamar de atividade econômica desde o 4º trimestre de 2014.

Economia

Brasil: Banco Central prevê alta de 4,7% no PIB deste ano, e 2,1% de alta para 2022

Edifício-sede do Banco Central                           Foto: Divulgação

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (30), pela primeira vez, sua previsão para a economia do ano que vem. A autoridade monetária vê alta de 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2022 e, para este ano, de 4,7% ante a previsão anterior de 4,6%, divulgada em junho.

Em seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC diz que indicadores econômicos recentes sugerem continuidade da evolução positiva da atividade doméstica, que contempla recuperação robusta do crescimento da economia ao longo do segundo semestre.

Diz ainda que a continuidade do arrefecimento da pandemia e os níveis de confiança maiores que os vigentes há três meses favorecem a recuperação da atividade e do mercado de trabalho.

Em horizonte mais amplo, a normalização da cadeia de insumos industriais, mesmo que apenas gradual, também deve ter efeitos positivos sobre o crescimento, ressalta, assim como preços internacionais de commodities ainda elevados, o que é positivo para o agronegócio e para a indústria extrativa, diz.

Apesar desses pontos positivos, o BC destaca alguns fatores que podem restringir o ritmo de recuperação no segundo semestre deste ano e durante 2022.

“No curto prazo, choques de oferta afetam negativamente atividade e consumo. Adicionalmente, o ciclo de aperto monetário, cujos efeitos devem ser sentidos principalmente em 2022, tende a diminuir o ritmo de fechamento do hiato”, diz.

Na visão do mercado, refletida no Boletim Focus, que reúne a estimativa de mais de 100 instituições, a economia deve crescer 1,53% no ano que vem ante 2% previstos há quatro semanas.

Já as perspectivas para 2021 permaneceram em 5,04% ante 5,22% de um mês atrás.

O BC levou sua projeção para o crédito às famílias à alta de 12,6% em 2021 e de 8,5% em 2022. Para o ano, a expectativa anterior apontava alta de 13,5%.

A autoridade também piorou sua estimativa para o desempenho das transações correntes neste ano a um déficit de US$ 21 bilhões, ante superávit de US$ 3 bilhões projetado em junho. Para 2022, vê um déficit de US$ 14 bilhões.

A mudança, segundo o BC, reflete principalmente a expectativa de menor saldo da balança comercial por conta do aumento das importações. O BC vê um superávit para as trocas comerciais de US$ 43 bilhões neste ano, bem abaixo dos US$ 70 bilhões calculados anteriormente.

Quanto aos Investimentos Diretos no País (IDP), o BC ajustou sua estimativa para US$ 55 bilhões em 2021, sobre US$ 60 bilhões, patamar que deve subir para US$ 60 bilhões de dólares em 2022. Nas contas do BC, a balança comercial no ano que vem terá superávit maior, de US$ 60 bilhões.

Informações da CNN Brasil