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R$ 647 milhões: Lula reserva valor recorde para publicidade oficial em ano eleitoral

Brasília, DF 14/09/2023 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia de assinatura do projeto de lei do Programa Combustível do Futuro, Presença do presidente da Câmara, Arthur Lira e dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira;  do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente Geraldo Alckmin; e dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho e do Meio Ambiente, Marina Silva   Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 

Em reportagem veiculada nesta segunda-feira (18), a Folha de S.Paulo confirmou que Lula (PT) vai reservar um valor avassalador para turbinar a publicidade oficial do governo em 2024. Curiosamente, o valor recorde recai justamente em ano de eleições municipais.

A expectativa é de que o valor ultrapasse a casa dos R$ 600 milhões, montante superior aos R$ 359 disponíveis em 2023.

Já reservada no projeto de orçamento do ano que vem, que ainda precisa do aval do Congresso, o governo já fixou o eventual aumento na lista de Orçamento.

O jornal diz que a cifra é a maior em comparação feita com informações oficiais do Executivo, incluindo gastos classificados como publicidade institucional da Presidência da República desde 2004.

A Folha pontua que, apesar de o dinheiro ser usado para promover ações do governo federal, as campanhas municipais têm impacto na imagem de Lula e do PT.

Internamente, o alto comando do lulopetismo entende que o valor alto valor injetado será crucial para o plano político da legenda. Vale destacar que, no último pleito municipal (2020), o partido conquistou o menor número de prefeituras nos últimos 20 anos. Além disso, o PT não venceu em nenhuma capital do país.

Política

‘Não vou bater em retirada, vamos até o final’, diz Bolsonaro sobre questionamentos ao TSE

Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado que não irá “bater em retirada” em relação aos questionamentos que as Forças Armadas têm feito ao processo eleitoral junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Em discurso durante um culto evangélico em Manaus, o presidente negou que queira dar um golpe e diz que entregaria o poder “em eleições limpas”.

— Eu não vou bater em retirada, nós vamos até o final. Veio o sr. Fachin que eleições são questões para forças desarmadas. Ué, me convidou para entrar na tua casa, só vou sair daqui depois que comer um salgadinho e tomar uma tubaína — afirmou.

As Forças Armadas foram convidadas no ano passado pelo então presidente do TSE, o ministro Luis Roberto Barroso, para compor a Comissão de Transparência Eleitoral e, desde então, fizeram 12 recomendações para o Tribunal em relação às eleições. Bolsonaro, entretanto, tem afirmado que o Tribunal ignorou as decisões.

Um relatório produzido pelo ministro Edson Fachin, entretanto, apontou que apenas uma das sugestões foi rejeitada. Segundo Bolsonaro, após o convite feito por Barroso no ano passado, ele participou de uma reunião com o então ministro da Defesa, Braga Netto, em que afirmou que não aceitaria que as Forças Armadas servissem de “moldura” para a fotografia das eleições de 2022.

— Apresentamos uma dúzia de sugestões que dá para resolver muita coisa. Ainda não perfeito, mas era o que podíamos apresentar. O que o TSE fez? Começou a ignorar as Forças Armadas, dando a entender que seria bom a gente se retirar — afirmou Bolsonaro neste sábado.

Durante o discurso, Bolsonaro negou que tenha o objetivo de dar um golpe para permanecer no poder e disse que suas críticas não são causadas por um possível medo de uma derrota nas eleições de outubro. O presidente afirmou ainda que entregaria o poder, mas fez questão de frisar a condição de “eleições limpas”.

— Entrego sem problema nenhum. Como diz, numa eleições limpas. Como diz um ditado por aí. Na democracia é comum perder uma eleição. Mas não podemos perder a democracia numa eleição — afirmou.

Bolsonaro lembrou que, durante os protestos de 7 de Setembro de 2021, quando chegou a dizer que não cumpriria mais decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, muitos dos seus apoiadores defenderam medidas mais drásticas. De acordo com o presidente, dias após os atos, em ligação entre ele e o ministro, na presença do ex-presidente Michel Temer, os dois fizeram um acordo de pacificação que incluía a promessa de Bolsonaro de cessar seus ataques à Corte e a promessa de Moraes de arquivar os inquéritos sobre os atos antidemocráticos no Supremo.

— A carta eu assinei, vocês viram. Eu me descapitalizei politicamente. Fui ofendido por palavras as mais variadas possíveis. Mas o que eu conversei com o Alexandre de Moraes foi uma pacificação, eu entro com a carta, ele entrava com outras coisas. Entre elas, em poucas semanas, o arquivamento dos inquéritos de fake news e atos antidemocráticos. Ele cumpriu algo? Não — afirmou Bolsonaro.

Com informações de O Globo

Política

Doria anuncia volta ao setor privado e diz que faria tudo de novo

Foto: Maria Isabel

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda (13) que irá voltar ao setor privado. Ele deixou o cargo em 31 de maio para tentar disputar a Presidência, respaldado que estava como nome escolhido pelo partido em prévias no fim do ano passado.

O projeto não funcionou, dada a resistência interna da sigla, e Doria desistiu da postulação em 23 de maio. Seu partido decidiu apoiar a tentativa da senadora Simone Tebet (MDB-MS) de se lançar ao Planalto.

Doria irá integrar, ao lado do ex-chanceler Celso Lafer e do seu ex-secretário de Fazenda Henrique Meirelles, o conselho do grupo empresarial Lide, que era comandado por ele antes da entrada na vida pública como prefeito eleito de São Paulo em 2016.

Em rápido discurso a jornalistas, Doria disse que não se arrependeu de “medidas impopulares” em sua gestão como governador, em especial no combate à pandemia. “Faria tudo de novo”, afirmou, dizendo que não deixará o PSDB.

Com informações da Folha

Política

Eleições 2022 devem ter mais de 30 mil candidatos

Foto: José Cruz/Agência Brasil

As eleições deste ano devem bater recorde no número de candidatos a deputado estadual, distrital e federal, senador, governador e presidente. Pela primeira vez, nas eleições majoritárias, cerca de 31 mil candidatos devem tentar a sorte nas urnas.

Há quatro anos, 29.180 brasileiros tentaram se eleger, recorde. E a maior quantidade de presidenciáveis desde 1989; treze tentaram ganhar o cargo mais importante do País.

Em 2014, pouco mais de 26,1 mil candidatos se lançaram aos cargos nos poderes legislativos e executivos estadual e federal.

A eleição municipal de 2020 foi a primeira a bater a marca de meio milhão de candidatos: 557.990 pessoas se candidataram.

Em 2018, cerca de 31% das candidaturas foram de mulheres, recorde à época. Este ano, mais de 10 mil mulheres devem ser candidatas.

Com informações do Diário do Poder

Política

PSDB pode ficar sem candidato a presidente pela 1ª vez em 33 anos

Foto: Divulgação

Fundado em 1988, o PSDB lançou seu primeiro candidato à presidência da República no ano seguinte, na primeira eleição direta no Brasil após o fim da ditadura militar. Desde então, sempre teve candidatos nos pleitos nacionais, mas, com a desistência de João Doria nessa segunda (23/5), o partido pode não contar com postulante em 2022 pela primeira vez desde a redemocratização.

A princípio, a legenda deve seguir nas negociações com o MDB e o Cidadania para lançar um nome único da chamada “terceira via”, embora haja integrantes da sigla que defendam a aposta em uma figura própria. Uma reunião da Executiva nacional que estava marcada para esta terça (24/5) foi cancelada.

A possibilidade do PSDB não ter candidato próprio em 2022 é mais um capítulo de um processo de perda de protagonismo que vem desde 2018, e só se intensificou com brigas dentro da legenda. Mesmo antes disso, em 2014, a imagem do partido ficou desgastada quando o então candidato à Presidência Aécio Neves acusou fraude eleitoral e pediu a recontagem de votos na eleição contra Dilma Rousseff (PT).

Foram oito disputas em 33 anos. Em duas delas, o candidato do PSDB Fernando Henrique Cardoso saiu vencedor. Em outras quatro, o partido foi para o segundo turno. Em 2018, a legenda perdeu o posto de adversário principal do PT para Jair Bolsonaro (PL, na época PSL) e amargou seu pior resultado em uma eleição: Geraldo Alckmin recebeu apenas 4,7% dos votos.

O ex-senador José Aníbal, tucano histórico, afirma que “não é um bom sinal” que o PSDB não tenha candidato próprio, e sugere que o partido aposte em Eduardo Leite ou Tasso Jereissati para a disputa.

“Agora que Doria fez esse gesto e entendeu a situação, é hora do PSDB cultivar fortemente sua unidade. Um ponto importante é ter uma candidatura. É importante não só para o partido, mas para o processo eleitoral que estamos vivendo. Não é uma candidatura de disputa com a Simone, que é excelente candidata, mas uma que dê mais consistência a esse centro democrático, que ajude nesse debate”, opina.

Para ele, Leite e Tasso possuem “muitas condições de assumir uma candidatura”. “Doria tinha uma equação que não fechava, que era uma rejeição muito alta e intenção de voto muito baixa”, explica.

Com informações de Metrópoles

Política

Fátima também se encontrou com Lula em outras viagens oficiais pagas pelo Governo do RN

Foto: Instagram

A governadora Fátima Bezerra, do PT, recebeu diárias e passagens aéreas pagas com dinheiro público para ir a São Paulo em datas – nos meses de fevereiro e março deste ano – nas quais teve encontros públicos com o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva. As informações estão no Portal da Transparência do Governo do Estado. A mais recente “coincidência” ocorreu na semana passada quando a governadora voltou à capital paulista e participou do casamento do ex-presidente. As informações sobre a concessão das diárias da semana passada foram excluídas.

De acordo com o Portal da Transparência, Fátima Bezerra recebeu quase 4 mil reais em diárias para viajar a São Paulo entre os 7 a 10 de fevereiro e também no período de 9 a 11 de março. Nas duas ocasiões, a governadora divulgou agenda pública e institucional, mas coincidentemente teve encontros com Lula, devidamente registrados em suas redes sociais.

No período de 7 a 10 de fevereiro, quando a governadora recebeu 3,5 diárias, a agenda oficial registrava reunião com diretores da companhia aérea TAP. No encontro, a empresa aérea comunicou à governadora o aumento na frequência semanal de voos entre Natal e Lisboa. Na agenda oficial, a governadora teve a companhia da secretária estadual de Turismo, Aninha Costa.

 

No dia 9 de fevereiro, Fátima publicou em suas redes sociais foto e texto sobre o encontro com Lula e a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann. No texto, ela informou ter discutido “a situação política”, “os desafios futuros do Rio Grande do Norte” e “a reconstrução do Brasil”.

No dia 10 de março, Fátima publicou fotos de sua participação na Expo Revestir, uma feira de pisos e revestimentos. No mesmo dia, publicou fotos do encontro de mulheres do Lula. Neste post, a professora cravou um erro crasso de português: “As mulheres voltarão a ser feliz (sic) no Brasil!”.

Com informações de Bruno Giovanni

Notícias

Prefeitura de São Paulo suspende pagamento a Daniela Mercury por show em 1º de Maio

A Controladoria Geral do Município (CGM) de São Paulo suspendeu temporariamente o pagamento de R$ 100 mil a Daniela Mercury pelo show realizado em evento de centrais sindicais no último domingo (1º/5), no Pacaembu, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

A suspensão vai durar até que a CGM apure se houve irregularidades no evento, custeado com dinheiro público, que também teve conotação político-partidária com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O controlador Daniel Falcão determinou a suspensão por meio de ofício assinado nesta quinta-feira (5/5). A CGM vai apurar “eventuais responsabilidades funcionais e empresariais” dos organizadores.

Segundo publicações do Diário Oficial, a prefeitura foi a responsável pela contratação de quatro artistas que se apresentaram no evento do Dia do Trabalhador das cinco centrais sindicais. Segundo a gestão municipal, foram gastos R$ 187 mil, um valor que veio de emendas parlamentares.

As emendas foram requeridas pelos vereadores Sidney Cruz (Solidariedade), Eduardo Suplicy (PT) e Alfredinho (PT). A emenda de Sidney foi apresentada em 28 de abril, e tinha valor de R$ 360 mil – mas a prefeitura utilizou R$ 187 mil.

Com informações de Metrópoles

Política

Governo Federal deve estender auxílio emergencial até 2022, segundo colunista

Foto: Divulgação

Com os efeitos da pandemia atingindo a economia, o governo federal sinaliza que deve prorrogar mais uma vez o auxílio emergencial .

Segundo informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, a ala política do governo trabalha “discreta mas intensamente” para manter o benefício com o mesmo valor – hoje de R$ 150 a R$ 375 – até dezembro e depois reduzir o auxílio gradativamente.

A explicação do esforço é devido à dificuldade de cortar abruptamente o programa, que hoje beneficia mais de 45,6 milhões de brasileiros.

O governo deve diminuir o valor das parcelas mês a mês durante 2022. Em tese, essa redução seria recompensada pela recuperação da economia num período já praticamente de pós-pandemia.

O trabalho para a extensão do benefício ocorre em duas frentes: uma no Congresso e outra desenvolve estudos de viabilidade e simulações de valores, custos e tempo de duração.

Segundo o colunista, o Ministério da Cidadania, comandado por João Roma, tem se reunido com Ciro Nogueira, Flávia Arruda e Paulo Guedes, a equipe econômica, Roberto Campos Neto e lideranças do Congresso. A intenção é aprovar até o fim de outubro a extensão do auxílio.

Não é difícil perceber que o Governo ataca nas classes menos favorecidas, que viram a sua fonte de renda despencar ou ,simplesmente, desaparecer. Com esta ação o presidente agrada uma fatia considerável  da população que não tem pra onde correr. Não custa nada lembrar que em ano eleitoral , pode ser a diferença entre a vitória e a derrota.