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Projeto de Mourão anistia condenados por atos de 8 de janeiro

 

Foi protocolado nesta quinta-feira (19) pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS) o projeto de Lei que prevê anistia a manifestantes acusados e condenados pelas manifestações de 08 de janeiro, em Brasília.  

Os acusados de dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa resultantes da manifestação, não estão incluídos no projeto de Lei. 

O PL de autoria de Mourão, é uma reação aos recentes julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que enquadram manifestantes nos crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e deposição de governo legitimamente constituído. 

“Os órgãos de persecução penal não têm conseguido individualizar as condutas praticadas por cada um dos manifestantes e o que estamos vendo é inconcebível. Não há como condenar indistintamente as pessoas que participaram das manifestações pelo cometimento de crimes de golpe de Estado”, ressalta Mourão.  

“As depredações ocorridas no dia 08 de janeiro constituem conduta deplorável que merecem reprovação, mas não se pode apenar todos os manifestantes como se tivessem tentado contra a Democracia. O que houve foi um quebraquebra generalizado, mas não uma tentativa de golpe de Estado. Essas pessoas devem pagar pelos seus atos, mas não da forma como o STF tem interpretado”, afirma.  

Hamilton Mourão critica as penas aplicadas como “desproporcionais” e “injustas” 

Deu no Diário do Poder

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Deputados preparam projeto de lei que prevê anistia a Bolsonaro em caso de inelegibilidade

Justiça arquiva processo de Bolsonaro contra Lula por suposta ofensa | O  TEMPO

 

Deputados da oposição a Lula preparam um projeto de lei para dar anistia a todos os políticos que cometeram possíveis irregularidades eleitorais em 2022. O autor da proposta é o deputado federal Sanderson (PL-RS), que é presidente da Comissão de Segurança Pública.

O projeto, que foi apresentado pelo parlamentar durante uma convenção do partido, teve apoio da bancada da sigla na Câmara dos Deputados e até de outros apoiadores conservadores. A ideia da proposta é anistiar ilícitos eleitorais civis que podem ser punidos, mas não como um crime.

“Uma coisa é você prender em flagrante, flagrar alguém comprando voto, praticando ato de violência, um homicídio em razão de uma disputa eleitoral, uma mala ou apartamento cheio de dinheiro. Outra coisa é você em um ilícito eleitoral civil, que é a situação dessas ações de investigação eleitoral, retirar o maior líder da direita no Brasil”, explicou Sanderson.

O período de abrangência da lei ainda é definido. No entanto, a intenção é anistiar os possíveis ilícitos eleitorais em 2022. De acordo com Sanderson, o projeto tem previsão constitucional.

“A Constituição de 1988 deixou claro quando diz que ao Congresso Nacional cabe representação de projetos de lei buscando anistia. Estou colocando no projeto de lei que qualquer relação com corrupção, compra de votos, improbidade administrativa, caixa dois e qualquer tipo de situação envolvendo desvios de recursos públicos estarão fora do escopo do projeto de lei. É apenas para situações de ‘menor potencial ofensivo’”, comentou o deputado.

A proposta é uma reação ao julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030.

Deu na Jovem Pan

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Governo rejeita pedido de indenização e anistia feito por Dilma Rousseff

 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Rodrigues Britto, negou na semana passada o pedido de indenização pleiteado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A petista queria ressarcimento financeiro por, segundo ela, ter sido perseguida, presa e torturada durante a ditadura militar, que durou de 1964 a 1985. A decisão da pasta é orientada a partir de um parecer divulgado em 28 de abril pela Comissão de Anistia.

O colegiado entendeu que o pedido não poderia ser analisado, uma vez que a situação já foi reconhecida pelos governos de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, com o recebimento total de R$ 72 mil, o que impediria reparação federal.

Ao governo federal, Dilma pediu indenização de R$ 10.700 por mês, além da contagem do período em que ficou presa, em 1970, até a promulgação da Lei da Anistia, nove anos depois, para fins de aposentadoria.

A Comissão de Anistia foi instituída em 2002 e sempre foi vinculada ao ministério responsável por Direitos Humanos. O órgão tem caráter consultivo e as decisões finais sobre concessão ou rejeição de benefícios cabem à pasta.

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Comissão da Anistia nega indenização a Dilma por suposta perseguição na “ditadura”

 

A Comissão de Anistia negou por unanimidade nesta quinta-feira, 28, o pedido da ex-presidente Dilma Rousseff de reparação por ter sido presa e torturada na ditadura militar.

Advogados pediam indenização de R$ 10,7 mil mensais e que contasse para a sua aposentadoria o tempo que ficou presa e foi perseguida. O argumento é que ela teria sido pressionada a pedir demissão do cargo na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul.

Segundo o relator, José Augusto Machado, a ex-presidente já foi anistiada pelos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, tendo recebido R$ 72 mil, o que impediria uma reparação federal. A Comissão de Anistia está vinculada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e foi criada justamente com o intuito de reparação para as vítimas e famílias de vítimas do regime militar.

Deu na Jovem Pan