Economia

Montadoras de automóveis agradecem presidente Bolsonaro por redução de imposto e veículos devem ficar mais baratos

 

O governo voltou a reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. A medida, que prevê uma redução de 24,75% sobre as alíquotas praticadas antes da primeira redução, em março, foi tomada na noite de sexta-feira e já foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (Decreto Nº 11.158).

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou, por meio de nota, que os veículos que já estão na rede de concessionários, mas ainda não foram vendidos, podem ser refaturados com a nova alíquota de IPI, “o que tende a significar algum alívio no preço dos veículos aos consumidores, dependendo da estratégia comercial de cada fabricante”.

“Foi uma decisão sensata do governo federal, em especial do Ministério da Economia, no sentido de ataque ao Custo Brasil e da busca de uma carga tributária mais compatível com a de outros países produtores de veículos”, destacou, na nota, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

Para ele, a medida ajuda a “acelerar o processo de reindustrialização do país; aumentar a competitividade e induzir o crescimento do ecossistema industrial automotivo composto por mais de 98 mil empresas”. Segundo o dirigente, a medida ajuda, ainda, a “garantir e expandir o total de 1,2 milhão de empregos envolvidos na cadeia do setor e traz segurança jurídica, “além de dar maior acesso ao consumidor aos produtos do setor”.

Deu no Terra Brasil Notícias

Economia

Produção de veículos recua 13,6% em 2022 na comparação com 2021

 

A produção de veículos recua 13,6% nos quatro primeiros meses de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. O setor justifica a queda pela falta de peças e paralisações forçadas nas fábricas. Em abril, a produção de veículos cresceu 0,4% sobre março, 185 mil unidades. Na comparação com 2021, houve uma queda de 2,9%. Nos quatro primeiros meses do ano, as fábricas finalizaram 681 mil veículos no Brasil. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima, confia que existe uma demanda reprimida do Brasil e descarta um tombo nas vendas pelo cenário econômico de inflação elevada, alta de juros e carros bem mais caros aos consumidores.

“Se nós tivéssemos numa situação em que a capacidade de produção fosse maior e o mercado, consequentemente, teria sido maior, talvez ficasse mais evidente essa perda do poder aquisitivo da sociedade como um todo e do aumento da taxa de juros. Hoje tem um impacto, a gente acompanha esse impacto dia a dia, buscando entender o perfil do consumidor, buscando entender os segmentos mais impactados, mas isso hoje ainda não nos faz repensar o nosso futuro para este ano, para este encerramento”, diz Lima.

A menor oferta do carro zero quilômetro fez com que os usados e seminovos fossem valorizados. E o proprietário teve uma surpresa quando ele recebeu o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Em São Paulo, por exemplo, o aumento médio foi de 30% em 2022. O proprietário pode até ficar animado, já que o carro está valendo mais. Mas, quando ele vai à concessionária se assusta com o valor agora cobrado pelo veículo zero quilômetro. Se o proprietário fizer as contas do financiamento para comprar esse veículo zero, ele acaba não saindo com o carro da loja.

Informações da Jovem Pan