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Alysson Paolinelli, o homem que revolucionou a agricultura, morre aos 86 anos

 

Alysson Paolinelli, ministro da Agricultura no governo de Ernesto Geisel, morreu, aos 86 anos, no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira, 29. A informação foi confirmada pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), que Paolinelli ocupava o cargo de presidente executivo, e pelo próprio hospital.

O ex-ministro, que completaria 87 anos em 10 de julho, recentemente teve algumas complicações, depois de passar por uma cirurgia na cabeça do fêmur.

O mineiro de Bambuí, como ministro de Geisel, entre 1974 e 1979, modernizou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, e promoveu a ocupação econômica do Cerrado. Alysson era especializado em estudos sobre o potencial da região do Cerrado para a produção agrícola.

Graças à visão de Alysson, o Brasil se tornou um dos mais importantes protagonistas para a segurança alimentar global, com a “Revolução Verde”, realizada durante a década de 1970.

Como secretário de Agricultura de Minas, em 1971, Paulinelli criou incentivos e inovações tecnológicas que colaboraram para que o Estado de Minas Gerais se tornasse o maior produtor de café do Brasil.

Considerado o “Pai da Agricultura”, foi incentivador da pesquisa, ciência e tecnologia. Implantou um programa de bolsa de estudos para estudantes brasileiros em diversos centros de pesquisa em agricultura pelo mundo.

Paolinelli foi presidente do Banco do Estado de Minas Gerais, deputado constituinte e presidente da Confederação Nacional da Agricultura. Agora, era presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho.

Em 2006, ganhou o prêmio World Food Prize, equivalente ao Nobel da alimentação. Em 2021, foi indicado ao Nobel da Paz.

Deu na Oeste

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Gripe aviária: Agricultura confirma mais cinco casos em aves silvestres; total sobe para 46

 

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 19h, que cinco novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em aves silvestres foram detectados no Brasil. No total, há 46 casos da doença em aves silvestres no País. De acordo com o ministério, há outras seis investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Detecção da gripe aviária

O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em São Paulo (LFDA/SP) obteve resultado satisfatório em rodada internacional de Ensaios de Proficiência (EP) para a detecção do vírus da influenza aviária, informou o Ministério da Agricultura. Essa avaliação garante a qualidade e a competência dos laboratórios em apresentar resultados confiáveis e é realizada anualmente pela OFFLU, uma rede global de especialistas em influenza animal.

A ação este ano foi organizada pelo CSIRO/Australian Center for Disease Preparedness em nome da OFFLU para determinar o desempenho individual de cada laboratório na detecção do vírus influenza A e dos subtipos H5, H7 e H9 do vírus da gripe aviária usando testes moleculares (PCR convencional ou PCR em tempo real).

Os resultados do LFDA/SP foram avaliados como aceitáveis e demonstraram que os protocolos implantados são capazes de detectar e caracterizar não só a gripe aviária de notificação obrigatória, como outros vírus influenza A relevantes para a saúde animal e a saúde pública.

Informação do Estadão Conteúdo

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Brasil e Japão assinam acordo para desenvolver agricultura digital

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o governo japonês, por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), firmaram um projeto de cooperação para o desenvolvimento da agricultura digital e de precisão no Brasil. As primeiras ações do projeto estão previstas para segundo semestre de 2022.

Segundo informações da Agência Brasil, o projeto visa promover o desenvolvimento de tecnologias agroindustriais sustentáveis, melhorar a produtividade e a sustentabilidade ambiental, e a rentabilidade do setor agrícola por meio da colaboração público-privada entre o Japão e o Brasil.

A iniciativa pretende apoiar o estabelecimento de uma plataforma de dados digitais da agropecuária. Além de apoio ao ecossistema de inovação agropecuária no Brasil, o projeto tem como principais componentes o desenvolvimento de uma plataforma de dados da agropecuária brasileira para disseminação de tecnologias e informações e a execução de três projetos piloto nas cadeias produtivas de pecuária de corte, grãos e sistemas agroflorestais.

Informações do Conexão Política

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Desemprego afeta setor da agricultura no RN, segundo a Fetarn

Foto: Ney Douglas/NOVO

Apesar de os produtos provenientes da agricultura representarem 22,3% do volume total de exportações na balança comercial do estado, os trabalhadores do setor sofrem com a falta de oportunidades empregatícias, embora os números revelem um aumento na exportação de produtos oriundos da fruticultura e da agricultura.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro semestre deste ano foram contratadas apenas 220 pessoas para trabalharem no setor da agricultura no Rio Grande do Norte. No mesmo período do ano passado, foram 210 contratações.

Se comparadas as contratações realizadas em todos os outros setores, a área da agricultura representou 8,2% das contratações.

O presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn), Manoel Cândido, explica que o aumento no número de contratações na agricultura do estado é única, e exclusivamente, nos setores de fruticultura e canavieira, e são vagas temporárias.

“O setor da fruticultura, por exemplo, contrata cerca de seis mil trabalhadores na época de safra, mas tem um prazo. Quer dizer, quando se inicia o período de chuva todo mundo é dispensado e aguarda que passe o período chuvoso, quando normalmente eles voltam a contratar”, esclarece Cândido.

Ainda de acordo com o presidente da Fetarn, a agricultura familiar do estado enfrenta um período de grande desemprego, por que é difícil contratar mão de obra no interior do estado.

Ele diz que a instituição tem reunido forças junto a 160 prefeituras no interior do estado, com o auxílio de sindicatos, para desenvolver políticas sociais como, a garantia do regime previdenciário para os agricultores.

Manoel Cândido aponta como positivo o lançamento de alguns programas por parte do Governo Estadual. Ele destaca uma lei da deputada estadual Isolda Dantas (PT), que tem como objetivo estimular iniciativas sociais, econômicas, culturais, ambientais e tecnológicas adequadas à vida na região semiárida potiguar para garantir a permanência e a sustentabilidade do povo.

Para a deputada, “não se deve combater a seca. É preciso aprender a conviver com ela.
As tecnologias sociais de cisternas pra guardar água da chuva, reutilização da água cinza, o manejo da caatinga são exemplos de como podemos viver bem na nossa região”.

Embora o presidente da Fetarn elogie certas ações da administração estadual, cobra também melhorias por parte do governo. Segundo ele, a instituição e os agricultores ainda aguardam o repasse da parcela do Garantia Safra referente ao ano de 2020.

“Estivemos em contato com o secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), mas vamos ter que procurar a governadora. Precisamos saber qual o motivo desse atraso tão longo com relação ao repasse”, diz Manoel Cândido.

Outra crítica feita por cândido gira em torno das ações emergenciais criadas pelos governos estadual e federal. “Os programas são muito lentos, quer dizer, não funcionam direito. O estado diz que não tem dinheiro e o governo federal dá as costas”, afirma.

Para ele, é preciso criar programas permanentes de enfrentamento à seca no Rio Grande do Norte.

Em nota, o Governo do Rio Grande do Norte anunciou o pagamento do Garantia Safra até o dia 15 de dezembro. Confira:

Reafirmando seu compromisso com os agricultores e agricultoras familiares potiguares, o Governo do RN, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e  Agricultura Familiar (Sedraf), informa que o pagamento da contrapartida final do Programa Garantia Safra 2020/2021 será realizado até o dia 15 de dezembro deste ano. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os estados têm até a data para efetuar o pagamento. O valor da contrapartida do Governo do RN é de R$ 2,7 milhões, que será destinado para cerca de 27 mil agricultores e agricultoras familiares de 129 municípios do estado caso haja perda da safra. 

O Garantia Safra trata-se de um seguro para as famílias de agricultores que vivem no Nordeste, Norte de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha e Espírito Santo. O agricultor familiar que adere ao programa, com renda de até 1,5 salários mínimos, tem a garantia de receber o seguro, que também é pago em caso de seca ou enchente. 

O Governo do Rio Grande do Norte ratifica seu compromisso com o fortalecimento da agricultura familiar e garante que o repasse será realizado dentro do prazo, como faz todos os anos“.

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Governo do RN abre linha de crédito de R$ 9 milhões para pequenos agricultores

Divulgação
O Governo do Estado anunciou a abertura de uma linha de crédito de R$ 9 milhões para pequenos agricultores. A oficialização foi feita no lançamento da 59ª edição da Festa do Boi, nesta quinta-feira (21).
O secretário Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar, Alexandre Lima, comentou a importância dos recursos que serão lançados: “Esse crédito emergencial voltado à agropecuária vai reforçar o trabalho que o Governo vem fazendo com o “Credmais” e vai ser fundamental para que a agricultura familiar possa superar esse momento crítico em função da estiagem que está acontecendo no Rio Grande do Norte”.
Os detalhes da nova linha de crédito estão sendo definidos pela equipe técnica da Agência de Fomento do RN (AGN), que disponibilizará os recursos, e devem ser anunciados o mais breve possível. A governadora reforçou também a cobrança de medidas nacionais para o agronegócio.
A Festa do Boi, considerada maior feira de agronegócio do estado, volta ao formato presencial entre os dias 13 e 20 de novembro em 2021, seguindo protocolos de prevenção à covid-19 e a exigência do passaporte da vacina aos participantes.